Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha

Museu dos Fuzileiros Navais reabre ao público no Rio com novas atrações

Foto: Marinha do Brasil


Após um ano e meio de revitalização, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) reabriu ao público, integrando as comemorações dos 400 anos da Fortaleza de São José, localizada na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. A reabertura do espaço trouxe uma experiência renovada para os visitantes, com novos itinerários expositivos, uma galeria de uniformes históricos, túneis subterrâneos reformados e um museu a céu aberto que destaca a trajetória dos Fuzileiros Navais desde o período colonial até a atualidade.

Uma viagem pela história dos Fuzileiros Navais

Uniformes históricos dos Fuzileiros Navais – Imagem: Sargento Marcelo Albuquerque

O Museu dos Fuzileiros Navais oferece uma rica jornada pela história militar do Brasil. Localizado na Fortaleza de São José, que remonta ao período colonial, o museu apresenta itens históricos como documentos, medalhas, armamentos, e obras de arte, além de uma sala de vídeos com conteúdo inédito sobre a trajetória dos Fuzileiros Navais. As visitas guiadas contam com o apoio de figuras como o historiador e radialista Milton Teixeira, conhecido por suas narrativas bem-humoradas que tornam a experiência ainda mais atraente. O público é conduzido por antigos túneis portugueses, onde pode explorar cenários históricos e exposições temáticas que celebram a memória e o legado do CFN.

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Na reabertura, um destaque foi a galeria de uniformes históricos, disposta em um túnel antigo que liga as fortalezas. Nessa galeria, o visitante pode observar os trajes que simbolizam a evolução dos Fuzileiros Navais ao longo dos séculos, incluindo peças da época da formação da Brigada Real da Marinha, origem do CFN, até a incorporação das primeiras mulheres na corporação, que trouxeram diversidade ao corpo militar. A experiência no museu combina história e interatividade, permitindo que os visitantes experimentem uniformes camuflados e conheçam de perto armamentos e viaturas operacionais.

Exposições a céu aberto e novas atrações

O museu oferece uma experiência a céu aberto que permite observar viaturas, canhões e motocicletas históricas, além de metralhadoras e outras peças de artilharia que marcaram operações importantes dos Fuzileiros Navais. Em uma área ampla e ao ar livre, os visitantes percorrem um circuito onde podem conhecer os equipamentos que fizeram parte da trajetória militar brasileira, acompanhados de explicações detalhadas que contextualizam o uso e a importância de cada item exposto.

Outro espaço de destaque é o salão histórico do Comando-Geral do CFN, onde estão expostas peças de grande valor, como a espada do Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. Este acervo raro é uma oportunidade única para o público se conectar com o passado e conhecer os ambientes onde eram realizadas reuniões estratégicas da Marinha. A revitalização também trouxe melhorias em climatização e acessibilidade, tornando o espaço ainda mais acolhedor para receber visitantes.

Serviço e orientações para visitação

O Museu dos Fuzileiros Navais funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, com visitas aos sábados mediante agendamento pelo telefone (21) 2126-5053 ou e-mail ([email protected]). Localizado na Ilha das Cobras, o acesso ao museu é facilitado com instruções detalhadas: os visitantes devem seguir até o final da Rua Primeiro de Março, acessar a área do 1º Distrito Naval, atravessar a ponte Arnaldo Luz e seguir para o Batalhão Naval. Há também a opção de entrada pelo portão do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro para quem chega de carro.

Com entrada gratuita, o museu oferece uma programação educativa e cultural que atrai públicos de todas as idades, enriquecendo o conhecimento sobre a história dos Fuzileiros Navais e promovendo uma conexão com o patrimônio histórico brasileiro. A reabertura do espaço representa um marco importante na preservação da memória militar e reforça o compromisso da Marinha do Brasil com a educação e a cultura.

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