No último dia 5 de novembro, o general Marcos Amaro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, visitou a Fábrica de Combustível Nuclear da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), localizada em Resende, no Rio de Janeiro. Durante a visita, o ministro conheceu as instalações e acompanhou de perto alguns dos processos fundamentais no ciclo de produção de combustível nuclear, que desempenha um papel estratégico para o Brasil. O general Amaro destacou a importância da fábrica para a soberania nacional e para a segurança energética, ressaltando que a produção de combustível nuclear nacional é essencial para a autonomia do país.
Objetivos da Visita e Papel do GSI no Programa Nuclear
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem entre suas funções coordenar e supervisionar as atividades do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, sendo responsável por assegurar que as ações estratégicas nesse setor sejam realizadas com eficiência e segurança. A visita do general Amaro à INB reforça o compromisso do governo federal com a ampliação da capacidade nuclear brasileira, valorizando os esforços da INB em alcançar a independência no ciclo de produção de combustível nuclear.
Segundo o ministro, a visita teve o objetivo de entender mais de perto o trabalho dos profissionais envolvidos e destacar a importância desse ciclo produtivo para o Brasil. “Nosso trabalho é divulgar a relevância do que se faz aqui, no ciclo completo de produção do combustível nuclear. Conhecemos melhor o que está sendo feito e o impacto positivo desse trabalho para a autonomia do país”, afirmou o general Amaro.
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A Produção de Combustível Nuclear pela INB e sua Relevância
A unidade da INB em Resende é responsável por etapas cruciais do ciclo de produção de combustível nuclear, que envolve desde o enriquecimento do urânio até a montagem dos elementos combustíveis que abastecem as usinas nucleares brasileiras. Esse processo é essencial para a soberania energética do Brasil e para o desenvolvimento de uma política nuclear independente, livre de pressões externas para o fornecimento de materiais essenciais.
A produção nacional também representa um avanço estratégico para o país, uma vez que garante o abastecimento das usinas Angra 1 e Angra 2, além de futuras expansões da matriz nuclear nacional. O ministro-chefe do GSI destacou a importância do trabalho realizado pela INB e reforçou que a capacidade do Brasil de produzir seu próprio combustível nuclear representa uma vantagem tanto do ponto de vista econômico quanto de segurança nacional. Segundo Amaro, o trabalho realizado pela INB é “impressionante” e reforça a posição do Brasil no cenário internacional como um país com recursos e conhecimentos avançados em tecnologia nuclear.
Segurança e Tecnologia nas Instalações da INB em Resende
As instalações da INB em Resende operam sob rigorosos padrões de segurança, monitorando e controlando todos os aspectos do ciclo de produção para garantir tanto a segurança dos trabalhadores quanto a sustentabilidade ambiental. Durante a visita, o general Amaro observou as medidas de segurança implementadas para evitar riscos durante a manipulação e o enriquecimento de urânio, um processo que exige um alto nível de controle técnico e uso de tecnologias avançadas.
A segurança no setor nuclear é uma prioridade para o GSI e a INB, que se mantêm alinhados às melhores práticas internacionais. Tecnologias de última geração são utilizadas para assegurar que os processos atendam aos padrões internacionais, protegendo as operações e fortalecendo a confiança pública no setor. O ministro ressaltou que o foco na segurança é essencial para o desenvolvimento sustentável do programa nuclear brasileiro e que o trabalho da INB em Resende é um modelo de eficiência e segurança.
A visita do ministro-chefe do GSI às instalações da INB reforça a importância da produção nacional de combustível nuclear para o Brasil e evidencia o compromisso do governo com a segurança e o avanço tecnológico no setor. O ciclo completo de produção realizado no país representa um marco para a autonomia e a soberania nacionais, colocando o Brasil em posição de destaque entre as nações que dominam essa tecnologia estratégica.
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