Em uma operação integrada para conter um incêndio florestal de grandes proporções no Pará, militares do 51º Batalhão de Infantaria de Selva (51º BIS) foram mobilizados no dia 1º de novembro para apoiar o 9º Grupamento de Bombeiro Militar e a Força Nacional na Ilha do Arapujá, próximo a Altamira. Com transporte fluvial e execução de aceiros, o Exército tem desempenhado um papel vital no combate direto ao fogo e na proteção da área urbana.
Combate ao incêndio na Ilha do Arapujá: estratégias e ações
Para enfrentar o incêndio na Ilha do Arapujá, os militares do 51º BIS se uniram a bombeiros e à Força Nacional, utilizando estratégias como aceiros, que consistem em remover a vegetação ao redor das áreas em chamas para evitar que o fogo se espalhe. Essa técnica tem sido essencial para a contenção das chamas próximas à área urbana de Altamira, protegendo a população e reduzindo os danos ao meio ambiente.
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O apoio do Exército incluiu também o uso de embarcações para transporte fluvial de agentes e equipamentos até a área afetada, dada a dificuldade de acesso por terra. Com as embarcações, as equipes conseguiram uma resposta mais ágil e eficiente, garantindo que o combate ao fogo fosse conduzido de maneira contínua e coordenada. A logística fornecida pelo 51º BIS reforçou a capacidade operacional do Corpo de Bombeiros e da Força Nacional, promovendo uma integração entre as forças e ampliando o alcance das ações no combate ao incêndio.
Apoio do Comando Militar do Norte em operações contra incêndios no Pará
A mobilização do 51º BIS faz parte das ações de resposta do Comando Militar do Norte, que tem atuado na contenção de incêndios florestais e na proteção ambiental na região amazônica. Em apoio à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros do Pará, o Comando Militar do Norte também já havia enviado tropas e recursos para outras áreas críticas, como a Terra Indígena Mãe Maria e Bom Jesus do Tocantins, onde incêndios ameaçavam tanto o ecossistema quanto as comunidades locais.
Equipamentos pesados, incluindo helicópteros, caminhões-pipa, tratores e veículos de transporte, foram destacados para essas operações anteriores, que serviram de base para a continuidade das ações na Ilha do Arapujá. A colaboração com as autoridades locais e os investimentos em infraestrutura têm sido essenciais para que o Exército contribua de forma ativa e estratégica no enfrentamento de emergências ambientais no Pará, protegendo áreas ecologicamente sensíveis e ajudando a preservar a biodiversidade regional.
Impacto dos incêndios florestais e o papel das Forças Armadas na preservação ambiental
Os incêndios florestais têm se tornado uma ameaça crescente na Amazônia, impactando diretamente o clima, a qualidade do ar e a vida das comunidades próximas. Na Ilha do Arapujá, o incêndio representava um risco sério para a biodiversidade local, para as áreas urbanas vizinhas e para a segurança de moradores e trabalhadores. Diante dessa situação, a atuação das Forças Armadas, em especial do Exército Brasileiro, destaca-se como uma medida de resposta rápida e eficaz, que complementa os esforços de órgãos civis e fortalece a capacidade de proteção ambiental da região.
Com uma atuação que inclui combate direto ao fogo, apoio logístico e prevenção, o Exército reforça seu compromisso com a preservação da Amazônia e com a segurança das populações afetadas. Autoridades e especialistas têm enfatizado a importância de ações coordenadas e integradas, especialmente em regiões de difícil acesso, onde a presença das Forças Armadas oferece suporte essencial para as equipes de emergência. A participação contínua do Exército em situações de incêndio florestal contribui para minimizar danos ambientais e sociais, fortalecendo a resiliência da Amazônia diante das adversidades.
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